18/05/2020

Treino Circuito Express - 18/05/2020

Bom dia, para aqueles que não estão conseguindo vir treinar, por consequência do isolamento social, aqui segue o treino da segunda feira dia 18 de maio.
Se alimentem bem, tomem sol, bebam muita agua, pratiquem atividade física e meditem.
Estamos com muitas saudades de vcs !!!
Aproveitem. Carpe Diem.
Qualquer dúvida me aciona. 
Watts: (48)99988-2814
Professor Leonardo Menezes



17/05/2020

Síndrome Metabólica - Uma doença silenciosa e muito perigosa

                                           

O que é síndrome metabólica ?

O termo Síndrome Metabólica descreve um conjunto de fatores de risco que se manifestam num indivíduo e aumentam as chances de desenvolver doenças cardíacas, derrames e diabetes. A síndrome metabólica é uma doença da civilização moderna, associada à obesidade, como resultado da alimentação inadequada, hábitos como tabagismo e do sedentarismo.
Nos países desenvolvidos, a síndrome metabólica é um problema grave. Nos Estados Unidos, mais de 40% das pessoas acima de 50 anos de idade podem ter a síndrome metabólica. Até crianças e adolescentes podem ter a síndrome metabólica, mas o número exato de pessoas afetadas é desconhecido.
Tem uma prevalência na população de 20-25%, mas isso depende do país, da raça e da idade. Atualmente, a epidemia de obesidade que vivenciamos é certamente a maior responsável pelo aumento significativo na prevalência da síndrome metabólica.
A probabilidade de desenvolver a síndrome metabólica é maior quando as pessoas armazenam excesso de gordura abdominal. 
Esse armazenamento provoca aumenta o risco dos seguintes problemas:
Doença arterial coronariana
Hipertensão arterial
Diabetes tipo 2
Níveis anormais de gorduras, incluindo colesterol, no sangue (dislipidemia)
Esteatose hepática
Gota
Síndrome do ovário policístico (em mulheres)
Doença renal crônica
Apneia obstrutiva do sono
Disfunção erétil (em homens)

A síndrome metabólica inclui:
Hipertensão arterial, 
Nível elevado de açúcar no sangue, 
Excesso de gordura corporal em torno da cintura e 
Níveis de colesterol anormais. 

Sintomas:
Praticamente todos os componentes da síndrome são inimigos ocultos porque não provocam sintomas, mas representam fatores de risco para doenças cardiovasculares graves.

Diagnóstico:
Para diagnosticar a síndrome metabólica, os médicos medem a circunferência abdominal, a pressão arterial e os níveis de açúcar (glucose) e gordura (lipídios) no sangue em jejum.
A circunferência abdominal deve ser medida em todas as pessoas porque mesmo aquelas sem sobrepeso ou que parecem magras podem armazenar excesso de gordura abdominal. Quanto maior a circunferência abdominal, maior o risco de síndrome metabólica e suas complicações. O risco é substancialmente maior se a circunferência abdominal for maior que:
79 centímetros (31 polegadas) em mulheres brancas
72 centímetros (28 polegadas) em mulheres indianas
93 centímetros (37 polegadas) em homens brancos
78 centímetros (30,7 polegadas) em homens indianos
Se a circunferência abdominal for alta, os médicos devem medir a pressão arterial e os níveis de açúcar e gordura no sangue em jejum. Os níveis de açúcar e gordura no sangue são geralmente anormais.
A síndrome metabólica é diagnosticada quando a circunferência abdominal for igual a 102 centímetros (40 polegadas) ou mais nos homens ou igual a 88 centímetros (35 polegadas) ou mais nas mulheres (indicando excesso de gordura abdominal) e quando as pessoas receberam ou estiverem recebendo tratamento para dois ou mais dos problemas abaixo:
Nível de açúcar no sangue em jejum igual a 100 mg/dl (miligramas por decilitro) ou maior
Pressão arterial igual a 130/85 mm Hg (milímetros de mercúrio) ou maior
Nível de triglicérides (uma gordura) no sangue em jejum igual a 150 mg/dl ou maior
Nível de lipoproteína de alta densidade (HDL – colesterol bom) de 40 mg/dl ou menos nos homens ou 50 mg/dl ou menos nas mulheres
Alguns marcadores no sangue, entre eles a proteína C-reativa (PCR), são indicativos da síndrome.
Obesidade central ou periférica determinada pelo índice de massa corpórea (IMC), ou pela medida da circunferência abdominal (nos homens, o valor normal vai até 102 e nas mulheres, até 88), ou pela relação entre as medidas da cintura e do quadril.
Além de uma grande circunferência da cintura, a maioria dos distúrbios associados à síndrome metabólica não apresenta sintomas.
Evite cigarro e bebidas alcoólicas que, associados aos fatores de risco, agravam muito o quadro da síndrome metabólica. Lembre-se de que a síndrome metabólica é uma doença associada à obesidade. Alimentação inadequada e sedentarismo são os maiores responsáveis pelo aumento de peso. Coma menos e mexa-se mais.

O que são doenças metabólicas ?
Doenças metabólicas são condições onde os processos organicos do corpo estão funcionando de forma incorreta. Por exemplo, no Diabetes há uma dificuldade na utilização da glicose pelas células e também há um aumento na produção desta pelo organismo.
A Síndrome Metabólica tem como base a resistência à ação da insulina (hormônio responsável pelo metabolismo da glicose), daí também ser conhecida como síndrome de resistência à insulina. Isto é: a insulina age menos nos tecidos, obrigando o pâncreas a produzir mais insulina e elevando o seu nível no sangue. Alguns fatores contribuem para o seu aparecimento: 
os genéticos, 
excesso de peso (principalmente na região abdominal) 
e a ausência de atividade física (sedentarismo).

Fatores de risco:
Grande quantidade de gordura abdominal: em homens, cintura com mais de 102 cm e nas mulheres, maior que 88 cm;
Baixo HDL ("bom colesterol"): em homens, menos que 40mg/dl e nas mulheres menos do que 50mg/dl;
Triglicerídeos elevados (nível de gordura no sangue): 150mg/dl ou superior;
Pressão sanguínea alta: 135/85 mmHg ou superior ou se está utilizando algum medicamento para reduzir a pressão;
Intolerância à glicose, caracterizada por glicemia em jejum na faixa de 100 a 125, ou por glicemia entre 140 e 200 após administração de glicose;
Obesidade, especialmente obesidade central ou periférica que deixa o corpo com o formato de maçã e está associada à presença de gordura visceral;
Ácido úrico elevado;
Microalbuminúria, isto é, eliminação de proteína pela urina;
Fatores pró-trombóticos que favorecem a coagulação do sangue;
Processos inflamatórios (a inflamação da camada interna dos vasos sanguíneos favorece a instalação de doenças cardiovasculares);
Resistência à insulina por causas genéticas.
Ter três ou mais dos fatores acima é um sinal da presença da resistência insulínica. Esta resistência significa que mais insulina do que a quantidade normal está sendo necessária para manter o organismo funcionando e a glicose em níveis normais.
A maioria das pessoas que tem a Síndrome Metabólica sente-se bem e não tem sintomas. Entretanto, elas estão na faixa de risco para o desenvolvimento de doenças graves, como as cardiovasculares e o diabetes.

Resistência à insulina (insulina x diabetes)
A justificativa para esse acréscimo alarmante nas chances de desenvolver o diabetes tipo 2 é que todas as doenças que fazem parte da Síndrome Metabólica têm como base a resistência à ação da insulina.
Isto quer dizer que o hormônio passa a agir no organismo de maneira desordenada, obrigando o pâncreas a produzir mais insulina, o que aumenta o seu nível no sangue. E a consequência desse acréscimo, como sabemos, é o desenvolvimento do diabetes tipo 2.

Qual o Tratamento ?
Se você encontra-se no grupo de risco, ou seja, é sedentário, está com sobrepeso, tem histórico de diabetes na família, está com os níveis elevados de gordura no sangue, ou pressão alta, fique atento, pois pode estar a um passo da síndrome metabólica.
Então, o mais importante a se fazer é procurar um médico. Ele fará todos os exames e identificará o melhor tratamento para você. 
O aumento da atividade física e a perda de peso são as melhores formas de tratamento, mas pode ser necessário o uso de medicamentos para tratar os fatores de risco. Entre eles estão os chamados "sensibilizadores da insulina", que ajudam a baixar a açúcar no sangue, os medicamentos para pressão alta e os para baixar a gordura no sangue.
Se você identificou em seu organismo alguns dos fatores, descritos acima, procure um profissional. O endocrinologista é o especialista em hormônios e metabolismo, que pode fazer o diagnóstico, o tratamento e o acompanhamento mais adequado se você tiver a síndrome.
Para o tratamento de pacientes com síndrome metabólica a redução do peso é fundamental visando diminuir 5 a 10% do peso corporal inicial. A alimentação visa reduzir a ingestão de gorduras saturadas e trans. (hidrogenados) e preferir as gorduras insaturadas, aumentar a ingestão de frutas, hortaliças e leguminosa, reduzir a ingestão de açúcar, realizar o acréscimo de cereais integrais à dieta.
A prática de exercícios físicos deve ser orientada com uma duração mínima de 30 minutos, de intensidade moderada, no mínimo 05 vezes por semana.

Síndrome Metabólica Tem Prevenção ?
Perder peso e praticar alguma atividade física são as melhores formas de prevenir e tratar a Síndrome Metabólica. Detectar o problema pode reduzir o aparecimento de futuras doenças cardíacas. Além disso, você terá tempo de mudar seu estilo de vida, evitando o desenvolvimento de diversas complicações.

IMPORTANTE: Somente médicos e cirurgiões-dentistas devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis em Dicas em Saúde possuem apenas caráter educativo.

Prevalência:
As manifestações começam na idade adulta ou na meia-idade e aumentam muito com o envelhecimento. O número de casos na faixa dos 50 anos é duas vezes maior do que aos 30, 40 anos.
Embora acometa mais o sexo masculino, mulheres com ovários policísticos estão sujeitas a desenvolver a síndrome metabólica, mesmo sendo magras.

Recomendações:
Passe por avaliação médica regularmente, mesmo que não esteja muito acima do peso, para identificar a instalação de possíveis fatores de risco;
Lembre-se de que a síndrome metabólica é uma doença da civilização moderna associada à obesidade. Alimentação inadequada e sedentarismo são os maiores responsáveis pelo aumento de peso. Coma menos e mexa-se mais;
Deixe o carro em casa e caminhe até a padaria ou a banca de revistas. Sempre que possível, use as escadas em vez do elevador. Atividade física não é só a que se pratica nas academias;
Escolha criteriosamente os alimentos que farão parte de sua dieta diária. As dietas do Mediterrâneo, ricas em gorduras não-saturadas e com reduzida ingestão de carboidratos, tem-se mostrado eficazes para perder peso;
Evite cigarro e bebidas alcoólicas que, associados aos fatores de risco, agravam muito o quadro da síndrome metabólica.
A união de má alimentação com sedentarismo tem como resultado um dos maiores problemas da sociedade moderna: a obesidade! E junto com a obesidade, podemos ter outras doenças, como aumento da pressão arterial, açúcar elevado no sangue, excesso de gordura corporal na cintura e os níveis de colesterol ou triglicérides anormais. A união desses problemas pode desencadear na chamada síndrome metabólica.
Segundo a American Heart Association, cerca de 47 milhões de americanos foram detectados com o problema. O que significa que um em cada seis pessoas apresentam a síndrome metabólica nos Estados Unidos.
Claro que qualquer um desses fatores de risco não fazem bem para a saúde. Porém, quando eles se juntam, podem apresentar um cenário ainda mais grave, como o aumento da chance de desenvolver doenças cardíacas, o que pode levar a ataques cardíacos e derrames. Além disso, também aumentam em cinco vezes o risco de diabetes tipo 2.
E para finalizar pode ser feito o uso de probióticos e probióticos, pois há relação entre a flora ou microbiota intestinal e doenças crônicas, sendo demonstrado que tanto a diversidade, como os tipos de bactérias (quantidade e qualidade), presentes no intestino influenciam a ocorrência de algumas doenças.
Com as medidas não farmacológicas, principalmente perda de peso, mudanças dietéticas e exercício físico, é possível normalizar as alterações metabólicas sem necessidade de medicamentos e independentemente dos critérios utilizados para seu diagnóstico, é de comum acordo que mudanças no estilo de vida, com o objetivo primário de perda de peso, sejam introduzidas sempre.

Prof. Leonardo Menezes
Cref.9800G-SC